Leões e Cordeiros é um filme bastante interessante para aspirantes à jornalistas, como eu :) , pois trata de um tema muito conturbado e polêmico, que é a Guerra no Iraque. Com um roteiro um tanto quanto confuso, é preciso prestar muita atenção para não se deixar levar por nenhum lado das histórias e tentar analisar, de uma maneira crítica, a idéia inicial do filme. No elenco, nomes de peso como Meryl Streep, na pele de uma jornalista, Tom Cruise, um jovem e ambicioso senador americano e Robert Redford, na pele de um professor de faculdade.
A trama gira em torno da Guerra, do ponto de vista de cada um dos personagens, interligando entre eles as histórias.

O Senador Jasper Irving (Tom Cruise) quer lançar uma nova estratégia para acabar de vez com a guerra no Afeganistão, e para isso, tenta contar com o apoio da jornalista Janine Roth (Meryl Streep), para divulgar a sua idéia ao povo americano. Ao perceber que a nova estratégia é perigosa demais e que ainda mais soldados irão ser sacrificados, a jornalista se nega a participar desta operação.
Do outro lado da história, o professor Dr. Stephen Malley (Robert Redford) tenta convencer um aluno problema, porém muito inteligente, de tomar uma titude na vida. Para isso ele conta a história de dois ex-alunos, Ernest (Michael Peña) e Arian (Derek Luke), que foram ao Afeganistão servir à Guerra.
É um filme feito para se pensar nos propósitos e ideais de uma guerra.

Eu recomendo.
Até a próxima!

Quando a gente encontra um amor, queremos que ele dure para sempre. O sentimento de ter a pessoa que amamos ao nosso lado é incomparável, o mundo se completa e nada mais importa.

A história de PS: Eu te amo fala sobre um amor sem fronteiras, um amor mais forte do que a própria morte.

Holly Kennedy (Hillary Swank) é casada com Gerry (Gerard Butler), um homem apaixonado e divertido. Os dois tem uma relação estável, apesar dos problemas cotidianos. As demonstrações de carinho entre os dois é colocada logo de início no filme. Porém, Gerry tem uma grave doença e acaba morrendo. Mas antes de partir, ele deixa várias cartas para Holly, que chegam de diversas maneiras. A cada carta ele guia a amada para uma situação diferente, fazendo com que a dor que ela sente pela sua falta se amenize com as palavras escritas por ele.
É uma bela história , que fala de vida e morte, de amor e cumplicidade.
Hillary Swank, com uma ótima atuação, consegue passar a emoção necessária para te fazer chorar e não parar mais. A trilha sonora também é muito boa, com as músicas I love 'till the End (The Pogues) e The Galway Girl (Steve Earle), tornam o filme ainda mais interessante.
Vale à pena assistr e se emocionar. Você com certeza também dará boas risadas em muitas cenas do filme.


Até a próxima!
Roseli Nascimento


Eu não poderia deixar de falar sobre o longa Tropa de Elite, um dos filmes mais polêmicos já produzidos aqui no Brasil.
O filme tem como tema central o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e suas atuações nas favelas do Rio de Janeiro. A trama tem início com a narração do Capitão Nascimento (Wagner Moura), que está a procura de um substituto para seu posto. É quando, através de uma operação realizada em uma favela, Nascimento conhece dois policiais: Neto e André Matias, homens honestos que se revoltam com a corrupção que existe no batalhão em que trabalham. A partir daí, a história se desenvolve com cenas de muita ação e violência.
Com uma linguagem forte e uma realidade cruel, o filme discute problemas centrais existentes no país: a corrupção e o tráfico de drogas.
Uma discussão válida, colocada à prova no filme, é a participação da classe média no tráfico. Com cenas de estudantes usando e distribuindo maconha na faculdade e o debate entre os alunos sobre violência policial, deixam claro que existe uma falsa moral entre os "mais favorecidos" economicamente, e que tratam de maneira hipócrita a responsabilidade que cabe a cada um na sociedade e o papel do jovem em tudo isso.
Existem aqueles que concordam com os métodos utilizados pelo Batalhão na captura de bandidos, porém há pessoas que criticam a abordagem do filme e diz que incita à violência contra os direitos humanos.
É difícil escolher o lado certo. Não sei ao menos se há.
Quem nunca foi assaltado ou mesmo se sente jogado à própria sorte nessa guerra onde o cidadão comum é o que mais sai perdendo? Quem nunca questionou se o sistema de segurança do país é
o suficiente para manter a paz e o bem comum entre todos?
É preciso parar e refletir para poder enchergar além dos nossos próprios umbigos.
Não é com violência que se combate à violência, porém não é sentado em casa reclamando do governo e apontando com o dedo sujo que conseguiremos mudar os problemas do país.
E você, concorda ou discorda do filme? Deixe aqui sua opinião para que possamos discutir sobre este assunto.

Com: Wagner Moura (Capitão Nascimento)
Caio Junqueira (Neto)
André Ramiro (André Matias)
Milhem Cortaz (Capitão Fábio)
Fernanda de Freitas (Roberta)
Fernanda Machado (Maria)
Thelmo Fernandes (Sargento Alves)
Maria Ribeiro (Rosane)


Ficha Técnica:
Título Original: Tropa de Elite
Gênero: Ação
Tempo de Duração: 118 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2007
Site Oficial: http://www.tropadeeliteofilme.com.br/
Direção: José Padilha
Roteiro: Rodrigo Pimentel, Bráulio Mantovani e José Padilha
Produção: José Padilha e Marcos Prado
Música: Pedro Bromfman

Até a próxima!
Roseli Nascimento


E como chorei!
À procura da Felicidade é um filme que conta a história de Chris Gardner (Will Smith), um homem que tem um emprego que não dá para sustentar a família e que se vê à tona de uma situação que iria de vez mudar a sua vida. Quando sua esposa o deixa para morar em outra cidade, Chris se vê sozinho com o seu filho (Jaden Smith) de apenas cinco anos. Pai solteiro e sem dinheiro, ele sabe que é preciso mudar para conseguir dar uma vida mais digna ao seu filho.

Ao ver um corretor de ações saindo de um carrão na porta de uma corretora de ações, Chris o questiona como ele fez para ter aquele carro, e ele responde: "Sou bom com números e com pessoas" . É ai que o personagem principal encherga uma chance de melhorar sua situação. Mas nem tudo são flores na vida dele, apesar de conseguir um nesta mesma empresa, Chris não recebe salário, pois isso só aconteceria se ele fosse realmente contratado.
Nesse tempo, seus problemas financeiros continuam e começam aí suas maiores dificuldades para vencer na vida.

Com uma atuação brilhante, Will Smith passa toda a emoção necessária para que você não consiga sair do cinema com os olhos bem inchados.

Vale à pena assistir e se emocionar com uma história real, passada para as telas de cinema, de um homem que não teve medo de enfrentar as dificuladades da vida e hoje é um vencedor.
Uma curiosidade: Will Smith atua com seu filho na vida real: Jaden Smith, que também é um fofo!

Ficha técnica:
Título Original: The Pursuit of Happyness
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 117 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Site Oficial: http://www.aprocuradafelicidade.com.br/
Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Relativity Media / Escape Artists / Overbrook Entertainment
Distribuição: Sony Pictures Entertainment / Columbia Pictures
Direção: Gabriele Muccino
Roteiro: Steve Conrad
Produção: Todd Black, Jason Blumenthal, James Lassiter, Will Smith, Steve Tisch e Teddy Zee Música: Andrea Guerra
Fotografia: Phedon Papamichael
Desenho de Produção: J. Michael Riva
Figurino: Sharen Davis
Edição: Hughes Winborne
Com: Will Smith(Chris Gardner)
Jaden Smith (Christopher)

Thandie Newton (Linda)


Beijos
Roseli Nascimento


"Ponto de Vista" foi o último filme que assisti, no domingo (13). A idéia é interessante e tem boas atuações mas, infelizmente, corre o risco de quem assiste, achá-lo repetitivo e entediante, por se ser mais um filme que foi gerado pela paranóia americana quanto ao terrorismo.
A trama gira em torno do discurso do presidente americano em uma espécie de conferência mundial contra o terrorismo, na Plaza Mayor de Salamanca, Espanha. De repente, o presidente leva dois tiros que vêm de direção desconhecida. Após o alvoroço e de pessoas correndo deseperadamente, mais duas explosões "agitam" a praça.
A partir daí, o filme nos permite conhecer o ponto de vista de cada um dos oito importantes personagens que nos leva à entender a história e descobrir o "assassino".
O problema é que todas as versões páram com uma cara de "Oh my god!" para nos deixar na expectativa e, no terceiro ou quarto ponto de vista, você pode deixar de querer entender o que está se passando e torcer mesmo para que os terroristas explodam a tudo e todos.
O filme tem uma boa e original história e as cenas de ação, principalmente a perseguição de carros, são muito bem feitas. É um bom filme, sim, e vale a pena assistir, até por que está acima da média do que temos atualmente disponível nos cinemas. Consegue prender a atenção do início ao fim, quando vemos o desfecho. Pena que se torna muito forçado e deixa algumas perguntas soltas no ar.

Beijos, até a próxima!

Roseli Nascimento